São Paulo – A empresa brasileira Biowash fabrica produtos de limpeza biodegradáveis e feitos com matéria-prima 100% vegetal para residências e estabelecimentos comerciais. A marca de Jarinú, no interior de São Paulo, está presente no varejo nacional e agora pretende buscar negócios no mercado internacional.
“Depois de dez anos nossa distribuição no Brasil está bem estruturada, então nós podemos começar a ver o mercado externo com maior atenção”, disse à ANBA Becky Weltzien, atual proprietária da companhia fundada por seu pai, o imigrante alemão Malte Weltzien, no início dos anos 1980, então com o nome Cassiopeia.
A referência ao período de dez anos é que a linha Biowash passou a ser vendida em lojas a partir de 2007, antes os produtos eram comercializados a granel de porta em porta.
Segundo ela, um lote de mercadorias deve ser embarcado aos Estados Unidos em breve para teste de mercado. A empresária ressaltou, porém, que tem interesse em exportar também ao mercado árabe. “Nós chegamos a fazer algumas exportações em 2008, mas aí veio a crise nos Estados Unidos e nós resolvemos estruturar bem nossas operações no Brasil”, declarou.
Algumas destas exportações foram para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para lojas de produtos naturais. “O mercado nos interessa bastante, pois lá há um público com consciência ecológica e com poder aquisitivo”, afirmou.
Weltzien destaca que seus produtos não contêm derivados de petróleo – insumos comuns nesta indústria -, nem matérias-primas de origem animal e não são testados em animais, ou seja, são indicados não só aos que se preocupam com o meio ambiente, mas também aos veganos.
Os itens são ainda hipoalergênicos e têm certificação do IBD (Instituto Biodinâmico) para produtos naturais. São lava-louças, lava roupas, tira-manchas, limpa-vidros, limpa-banheiros, limpa-gordura, multiuso para limpeza geral e produtos concentrados em galões de cinco litros.
As matérias-primas principais são ácidos graxos de coco e, segundo Weltzien, há apenas dois fornecedores destes insumos, por isso a seu produto é mais caro do que os tradicionais. Ela contou que o público que consome sua marca não está de olho apenas na limpeza, mas tem outras preocupações, seja com a natureza, com um estilo de vida mais sustentável ou tem alergias a produtos tradicionais.
A fábrica em Jarinú tem dez funcionários e responde por toda a produção. São produzidos de 8 mil a 10 mil litros de produtos por mês, mas, de acordo com Weltzien, o local tem capacidade para produzir cinco vezes estas quantidades. “Vamos começar a exportar, se a demanda aumentar, podemos contratar mais pessoas, comprar mais máquinas. Hoje nossa produção permite atender nichos, um público fiel”, declarou.
Para quem quiser conhecer os produtos, ela acrescentou que a empresa vai participar da próxima edição da feira da Associação Paulista de Supermercados (Apas), de 07 a 10 de maio no Expo Center Norte, em São Paulo, no pavilhão do projeto Organics Brasil. A Câmara de Comércio Árabe Brasileira terá também espaço na mostra, onde irão se reunir expositores e importadores árabes.
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