Da redação
São Paulo – A participação de 129 empresas brasileiras na 21ª Feira Internacional de Luanda (FILDA), em Angola, resultou em US$ 23,6 milhões de contratos fechados, informa a assessoria de imprensa da Agência de Promoção de Exportações do Brasil (Apex-Brasil). Com o apoio da Apex, os empresários realizaram mais de 670 contatos comerciais nos setores de agroindústria, construção, máquinas e equipamentos, matérias-primas, alimentos e bebidas, utilidades domésticas, decoração, bijuterias, móveis e confecções.
Depois de 40 anos de guerra civil, o momento é de reestruturação e abertura da economia angolana. “É evidente o interesse do país pelos produtos do Brasil. Além da moda, dos calçados e das máquinas, a cultura nacional é muito bem recebida na Angola, o que facilita o comércio”, afirmou Juan Quirós, presidente da Apex-Brasil.
A participação brasileira na pauta de importação da Angola é de 7,6% e há potencial de crescimento em vários setores. De novembro de 2003, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em missão no país, até junho deste ano, o aumento das exportações foi de 34,9%, se comparado com o mesmo período do ano anterior.
Entre os principais produtos que a Angola importa do Brasil estão aparelhos e instrumentos elétricos e eletrônicos, máquinas e equipamentos, ferro e aço, móveis, produtos da indústria de moagem, bebidas, borracha, madeira, confecções e calçados.

