Dubai – A Expo 2020 irá impulsionar a economia da cidade-sede, Dubai, dos Emirados Árabes Unidos e dos países do Golfo antes, durante e depois da sua realização. A mostra acontecerá durante seis meses, em 2020, e terá pavilhões de todos os países. Cada exposição universal apresenta criações e soluções inovadoras para os desafios da sociedade.
Nesta quarta-feira (19), o presidente da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Marcelo Sallum, e o diretor-geral da instituição, Michel Alaby, se reuniram com Shahab Abdulla Shayan, chefe de Relações Exteriores do Departamento de Turismo e Marketing Comercial de Dubai. Eles também foram recebidos na instituição pelo vice-presidente sênior da Corporação para o Turismo e Marketing Comercial de Dubai, Marc Bennett, e pela consultora de escritórios estrangeiros deste órgão, Jessie Ling.
No encontro, os executivos do departamento de Turismo apresentaram os planos de Dubai para a Expo. A cidade espera receber 25 milhões de turistas no período da mostra. Os investimentos imobiliários em razão do evento deverão atingir US$ 8 bilhões e o tráfego aéreo deverá crescer. Até lá, um novo aeroporto deverá estar em operação. Esses investimentos, afirmou Shahab, deverão refletir em crescimento das economias dos Emirados e dos outros países árabes da região.
Sallum afirmou que a Câmara Árabe poderá ajudar a organização ou promoção do evento. “O projeto deles é muito grande e demonstra preocupação com a sustentabilidade. Só no setor imobiliário, os investimentos serão de US$ 8 bilhões. Nós colocamos à Câmara Árabe à disposição para ajudá-los na divulgação do evento”, afirmou. Na reunião, Alaby propôs apoiar ações de promoção em parceria com o escritório regional do Departamento de Turismo em São Paulo.
Certificação
Também nesta quarta-feira, Sallum e Alaby se reuniram com Mohammad Ahmad Al Mulla, diretor do Departamento de Metrologia da Autoridade dos Emirados para Padronização e Metrologia, órgão responsável por emitir certificados que garantam que os produtos que circulam no país atendam às normas técnicas. Isso vale para aparelhos eletrodomésticos, equipamentos e alimentos, entre outros. Os produtos são qualificados de acordo com sua eficiência energética.
No encontro, o diretor do órgão explicou que a emissão de certificados para produtos que não precisam de testes podem sair em até oito dias úteis. Aqueles que precisam de testes têm um prazo variável. A instituição trabalha em parceria com laboratórios internacionais e realiza todo o processo de emissão do certificado pela internet.
Sallum afirmou que a realização do processo por meio digital “é uma grande conquista” e se disse surpreso com a eficiência e sofisticação dos processos. “Chamou a atenção o processo simples e todo online e o fato de o certificado demorar apenas oito dias para ser emitido. Para nós foi uma oportunidade de estreitar o relacionamento e colher informações que serão repassadas aos nossos associados”, disse.


