A exportação brasileira de milho, que na safra passada alcançou 9,4 milhões de toneladas, deve cair para 8,5 milhões de toneladas nesta colheita, segundo projeção divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O recuo deverá ser de 10%.
O gerente de oleaginosas e produção pecuária da Conab, Thomé Guth, afirma que o Brasil terá milho disponível para exportação, mas que os demais fornecedores internacionais de milho devem ter safras boas e questões portuárias e de logísticas impedem o País de ter maior competitividade.
Segundo Guth, haverá milho disponível para exportação principalmente em Mato Grosso e no Paraná.
Junto com Mato Grosso do Sul, os dois estados respondem por 70% a 80% da segunda safra, também chamada safrinha, no Brasil.
A primeira safra brasileira começou a ser plantada lá por outubro e a segunda vai até o mês de março.
O milho de Mato Grosso, no entanto, precisa percorrer cerca de dois mil quilômetros de estradas até chegar ao porto.
Já o Rio Grande do Sul, que tem portos próximos da produção, enfrentou seca nesta safra e não deve ter muito milho para exportar.
Fonte: ANBA