São Paulo- De 26 a 29 de outubro, os visitantes do Fórum de Ciências e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) poderão conhecer peças que retratam a arte da época dos faraós, como Akhenaton e Tutankhamon. Elas são réplicas de objetos egípcios e pertencem ao acervo da filósofa Marisa Castello Branco, especialista em Antigo Egito, que há 40 anos se dedica ao estudo do tema, e autora do livro “Do Egito milenar à Eternidade”.
A exposição faz parte do projeto "O Egito no Brasil", idealizado pela jornalista Márcia Machado, e montado com a orientação de Marisa e a contribuição do egípcio Aziz Aly, professor universitário. Ele doou papiros que também serão exibidos na exposição.
O projeto "O Egito no Brasil" teve início há cerca de um ano, com uma mostra no Forte de Copacabana, também sobre o país árabe. Agora, encontrou a parceria do Fórum, que mantém o projeto Oriente/Ocidente, promovendo exposições de países de ambos os lados do globo. Devem ocorrer ainda outras ações dentro do projeto "O Egito no Brasil".
Márcia conta que a exposição tem uma organização bastante didática, pensada para atender aos estudantes, com o propósito de que os visitantes possam conhecer, de forma cronológica, a história do Antigo Egito. A mostra será aberta com a palestra "Hino ao Sol de Akhenaton – Uma exaltação à vida" e encerrada com uma palestra sobre o faraó Tutankhamon, que morreu aos 19 anos de idade. Ambas serão ministradas por Marisa.
"O objetivo da exposição é aproveitar a sabedoria do Antigo Egito para trabalhar valores como justiça, solidariedade e respeito à vida", declara Márcia.
Quem visitar a exposição, mas não puder comparecer às palestras, poderá contar com a orientação dos alunos de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que estarão caracterizados como faraós e rainhas, e ajudarão os interessados a desvendarem o significado das peças.
"A arte egípcia não é decorativa, é mágico-religiosa. Todas elas (peças) têm uma finalidade. Elas iam para a tumba para ajudar o morto na vida após a morte. Nas palestras, eu traduzo todo o simbolismo das peças", conta Marisa.
A dança do ventre também estará presente na abertura e no encerramento do evento, com apresentações da bailarina Tahira Marrach.
Serviço:
O esplendor da 18ª Dinastia
De 26 a 29 de outubro
Fórum de Ciências e Cultura da UFRJ
Palácio Universitário da Praia Vermelha
Av. Pasteur, 250/2º andar – Rio de Janeiro
Horário de visitação: das 9h às 18h
Entrada gratuita