São Paulo – O Fundo Monetário Internacional (FMI) irá liberar US$ 71 milhões para a Jordânia. O valor faz parte de um acordo para o empréstimo total de US$ 723 milhões para o país árabe em um período de três anos. O acordo foi estabelecido em agosto de 2016 e, com a liberação de mais uma parcela, os desembolsos para o país árabe já somam US$ 141,9 milhões.
O objetivo do empréstimo é apoiar o programa de reforma econômico-financeira do país. A meta do programa é fazer avançar a consolidação fiscal da Jordânia para gradualmente reduzir a dívida pública e ampliar as reformas estruturais para fortalecer as condições de um crescimento mais inclusivo em termos sociais.
“A economia jordaniana tem tido um desempenho favorável sob um ambiente externo desfavorável. A estabilidade macroeconômica e a viabilidade externa têm sido mantidas graças a uma política monetária prudente e a um progresso na redução do déficit fiscal”, afirmou Mitsuhiro Furusawa, vice-diretor-gerente e presidente interino do conselho executivo do FMI, em nota divulgada pela entidade.
“No entanto, com baixo potencial de crescimento econômico, alto desemprego e condições sociais adversas, a implementação constante de reformas é crítica para preservar estas conquistas e fortalecer o crescimento inclusivo”, continuou Furusawa.
O executivo do fundo também recomendou a facilitação de acesso ao crédito e a melhoria do ambiente de negócios. Segundo ele, estas são medidas que podem apoiar o investimento e a produtividade do país. “Aprofundar as reformas para reduzir os custos de empregos formais são pontos críticos para lidar com o alto desemprego, particularmente entre os jovens e mulheres”, destacou.
Furusawa fez ainda um apelo por ajuda aos refugiados sírios que a Jordânia vem recebendo. “A manutenção das doações externas e dos empréstimos a juros baixos irão ajudar a Jordânia a lidar com a crise de refugiados e apoiar os objetivos do programa [de refugiados] estabelecido pelo governo”, concluiu.


