FB, para quem não sabe, é Facebook, a rede social que conquistou 500 milhões de pessoas em todo o mundo. Mas uma grande dúvida surgiu com a divulgação dos números do serviço, criado pelo americano Mark Zuckerberg. Onde estão todos esses usuários? E a resposta surpreendeu. A maioria dos usuários ativos do serviço FB estão no Oriente Médio, África, China e Brasil. A explicação é simples: nos mercados em desenvolvimento, a redes sociais são uma via de comunicação eficiente, que supera o clássico e ‘defasado’ e-mail.
A pesquisa foi realizada pela empresa inglesa TNS, que observou o comportamento de cerca de 50 milhões de usuários online em 46 países. No Egito, China e Brasil, por exemplo, mais de 50% dos internautas pesquisados usam as redes sociais da internet para se comunicarem. No Japão, Finlândia e Dinamarca, por exemplo, esse número fica entre 20 e 25%. Mas não é só o FB que tira vantagem do crescimento dos países em desenvolvimento, outras redes sociais como Orkut, Twitter (microblogs) e Flickr, para fotos, também são amados pelos usuários da internet no Brasil, China e Oriente Médio.
Electrolux no Egito
A multinacional Electrolux anunciou mais investimentos no Egito. A estratégia visa reforçar a presença da empresa nos países emergentes, ou com ‘boas perspectivas de crescimento e desenvolvimento econômico’. Os investimentos no país árabe serão, primeiramente, por meio do aumento da participação da Electrolux no Olympic Group, parceiro da companhia na região.
Na operação, a Electrolux passa a ter 52% do capital da empresa egípcia. A intenção, no entanto, é adquirir a totalidade das ações da companhia. O Olympic Group emprega, atualmente, cerca de 7.300 pessoas e detém 30% do mercado egípcio de eletrodomésticos. No ano passado, o grupo faturou cerca de 265 milhões de euros.
A estratégia da Electrolux foi vista com bons olhos pelo mercado financeiro europeu, que, desde o início da crise econômica mundial, sofre com a estagnação do setor de eletrodomésticos.
Os Campana em Roma
Os irmãos Campana, designers brasileiros que transformam o caos em beleza, como dizem os jornais italianos, desembargaram na Itália, com mostras em Milão e Roma. Na semana passada, Humberto e Fernando Campana, conhecidos mundialmente por suas criações orgânicas, coloridas e um tanto quanto sugestivas, inauguraram a exposição Antibodies na Trienal de Milão (Design Museum), em Milão, em cartaz até janeiro de 2011, e uma mostra na Galleria O, em Roma, até 13 de novembro.
Os irmãos Campana começaram a trabalhar como designers na década de 1990. Humberto, advogado, e Fernando, arquiteto, uniram a paixão pelo design e o senso de oportunidade num Brasil que dava seus primeiros passos em direção à abertura econômica. Inspirados no surrealismo e em Pablo Picasso, começaram a criar móveis-esculturas na garagem de casa. Trabalhando com materiais alternativos, como a famosa cadeira de animais de pelúcia, madeira e tecido reciclados, os Campana, acessaram, pouco a pouco, o restrito mundo do design contemporâneo.
Com sua linguagem simples, única e atemporal, foram convidados para expor em Portugal, durante a Experimenta, de Lisboa. De lá, a primeira mostra no exterior, partiram logo para o Museum of Modern Art de New York e o Design Museum, de Londres, na Inglaterra. Ganharam o respeito mundial. Alguns móveis, como a poltrona Favela e Vermelha, passaram a ser produzidos em escala comercial, tornando-os ainda mais conhecidos. Outras peças são feitas em edição limitada, no ateliê dos designers em São Paulo, e outros projetos, ainda mais exclusivos, para colecionadores, são feitos sob encomenda, como o caso de luminárias assinadas pelos Campana.