São Paulo – Seis empresas do ramo de frutas que participaram da Gulfood, maior feira de alimentos do Oriente Médio, que aconteceu de 21 a 24 de fevereiro, em Dubai, fecharam US$ 2,3 milhões em negócios durante o evento, e têm a expectativa de fechar outros US$ 7 milhões nos próximos meses.
As estimativas são do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), que coordenou a participação dessas empresas na feira em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), por meio do Projeto Brazilian Fruit.
Os contratos foram realizados com compradores do Egito, Senegal, Turquia, Romênia, Síria, Jordânia e Argélia.
Claudio Piovesan, gerente de exportação da empresa Rio Doce, que participou pela primeira vez da Gulfood, se surpreendeu com o público visitante. “Houve uma comoção geral pela variedade e qualidade das nossas frutas que foram degustadas. Todos ficaram impressionados com o mamão e a manga, pois estão acostumados com o produto que chega via marítima e não tem o mesmo sabor”, declarou o executivo em nota.
José Ruette Filho, presidente executivo da Ruette Spices, participante da Gulfood há três anos, afirma que a feira em Dubai é o evento que mais traz resultados para sua empresa.
“A cada ano, aumentamos o número de contatos realizados e negócios fechados na Gulfood. O público visitante é de compradores focados que, quando entram no estande, já estão interessados em fazer negócio”, afirmou Ruette também em nota. Atualmente, a empresa exporta laranja, tangerina e limão para 99 países.
Ivan Barbosa, gerente de Promoção Comercial do governo de Minas Gerais, destacou o sucesso da degustação das frutas do estado. “A feira é muito interessante. Acho que os produtores mineiros vão ganhar muito com a nossa promoção, especialmente no setor de fruticultura”, disse em entrevista à ANBA.
“A feira já projetou a possibilidade de uma missão mineira a Dubai, que poderá acontecer ainda este ano, além da possível ida de uma delegação dos Emirados ao estado de Minas”, completou Barbosa.