São Paulo – Promover as frutas brasileiras e conhecer a demanda dos compradores árabes estão entre os objetivos da participação do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf) na Gulfood, feira de alimentos que segue até quarta-feira (02), em Dubai, nos Emirados Árabes. "É surpreendente o interesse demonstrado pelo Brasil na feira", afirmou o gerente executivo do Ibraf, Maurício de Sá Ferraz, que está em contato com seus colegas em Dubai.
De acordo com ele, o retorno do evento até agora tem sido positivo. “O evento está um sucesso”. Nesta terça-feira, Ferraz disse que os expositores do estande foram convidados para jantar com alguns compradores árabes. Atualmente, o Brasil exporta para o mercado árabe limão, laranja, castanhas, maçã, manga e uva. Porém, a quantidade embarcada é muito baixa.
No ano passado, os países árabes importaram US$ 3,3 bilhões em frutas in natura e processadas. O Brasil exportou para a região, em frutas frescas, US$ 9,3 milhões. Segundo Ferraz, as exportações do setor concentram 70% no mercado europeu e o Ibraf tem trabalhado para diversificar mercados.
O hábito dos árabes de consumir drinks sem álcool e muito suco de frutas abre portas para as frutas brasileiras. De acordo com o gerente executivo, é preciso descobrir quais são as demandas desses países para poder trabalhar e investir nesse mercado. “A ideia é voltar da feira com esse conhecimento e fazer ações em pontos de vendas locais”, afirmou.
No estande do Ibraf estão as empresas Brasphil Alimentos, de açaí; RBR Trading, que comercializa maçã, limão, manga, uva; Ruette Spices, de especiarias; Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), que traz o suco de uva natural; e Exporta Minas, unidade da Secretaria de desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, que está promovendo o abacaxi, manga, banana, atemóia.