São Paulo – O Brasil melhorou a sua posição, entre países emergentes, em atratividade para investimentos estrangeiros, segundo o índice EM20 Index, desenvolvido pela PricewaterhouseCoopers, do Reino Unido. O ranking leva em conta risco e retorno de cada mercado e mede o valor relativo gerado para cada dólar investido.
O Brasil ficou mais atrativo tanto para estrangeiros que querem investir no setor de serviços quanto para os que pretendem aplicar na indústria. Em 2004, o Brasil estava na 20ª posição entre os mais atraentes para fabricação de produtos. Neste ano passou para o 12º lugar.
De acordo com a assessoria da PricewaterhouseCoopers, o baixo custo é fator fundamental para os investidores da indústria. Também é levada em conta localização estratégica, como proximidade de mercados para exportação, e a política tributária local. A análise pressupõe que metade da produção tem como destino a exportação.
O setor de serviços do país passou da 15ª posição, em atratividade para estrangeiros, em 2004, para a oitava, neste ano. Neste caso, é levado em conta, pelos investidores, principalmente o Produto Interno Bruto (PIB) per capita, já que 90% dos serviços são destinados ao mercado interno.
A análise da PricewaterhouseCoopers considera, para avaliar o risco do mercado, os prêmios de risco dos papéis do governo, e para avaliar o retorno, fundamentos econômicos como PIB per capita e projeções de taxas de crescimento econômico. O mais importante, segundo a PricewaterhouseCoopers, não é o tamanho do mercado, mas a possibilidade de obter resultados que compensem os riscos.
A PricewaterhouseCoopers presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos.

