Da redação
São Paulo – O faturamento da indústria brasileira de cobre é atualmente quase três vezes maior do que em 2003. Os dados foram levantados pelo Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais não-ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel) em conjunto com a Associação Brasileira do Cobre (ABC).
A receita da indústria passou de US$ 1,9 bilhões em 2003 para US$ 4,8 bilhões em 2006. Em volume a produção também cresceu, mas apenas 20%, de de 536 mil toneladas para 653 mil toneladas. O cobre teve aumento significativo de preço no período. O valor médio da toneladas passou de US$ 1,8 mil para US$ 6,7 mil, quase quatro vezes mais.
O aumento de preço impulsionou o valor das exportações. As vendas externas estava em US$ 352 milhões em 2003 e foram para US$ 1,4 bilhões no ano passado. As importações cresceram ainda mais, resultando num déficit comercial de US$ 556 milhões, causado pelas importações de cobre refinado. O balanço comercial de fios e cabos e de semimanufaturados apresentou saldo positivo para o Brasil.

