São Paulo – A beleza é levada a sério pelos brasileiros. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) mostram que enquanto o PIB do país e das indústrias gerais em 2008 cresceu, respectivamente, 5,1% e 4,3%, o das indústrias de cosméticos bateu 7,1%.
Também segundo a Abihpec, alguns fatores podem explicar o bom resultado deste setor, são eles: maior participação feminina no mercado de trabalho, lançamentos constantes de produtos e utilização de tecnologia de ponta nas indústrias de higiene pessoal, perfumaria e cosmética, que faz com que haja aumento da produção e conseqüente venda de produtos com preços mais competitivos.
E o Brasil, mais uma vez, desponta neste ramo: é o terceiro mercado de cosméticos mundial, perdendo apenas para Japão e Estados Unidos. Dentro do setor, uma linha ganha força: a de matérias-primas de produtos naturais e orgânicos. Uma projeção da Organic Monitor aponta para o fato de que atualmente o consumo destes produtos é de 4%, mas que em 2012 poderá chegar aos 10%.
De acordo com dados da Abihpec, um dos mercados externos que o setor vai continuar apostando é o árabe. No começo de junho, a entidade participou novamente da Beautyworld Middle East, feira de cosméticos realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Em 2008, o valor total das vendas de produtos de beleza no Oriente Médio alcançou mais de US$ 2 bilhões. Somente nos Emirados, o mercado de beleza e spa é superior a US$ 600 milhões.

