Agência Brasil
São Paulo – O IPCA de maio ficou em 0,49%, ante 0,87% em abril, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número veio perto do piso das previsões de analistas do mercado financeiro, que variavam de 0,48% a 0,63%, e abaixo da mediana das estimativas, de 0,54%. O IPCA de maio foi o menor registrado pelo IBGE desde outubro de 2004 (0,44%).
A redução da taxa de um mês para o outro ocorreu por causa da desaceleração dos reajustes dos preços administrados, alimentos e combustíveis.
Segundo informações do documento de divulgação do IBGE, houve reduções importantes no ritmo de aumentos de preços dos ônibus urbanos (0,82% em maio ante 2,57% em abril), energia elétrica (1,78% em maio ante 2,22% em abril) e alimentos (0,65% em maio ante 0,81% em abril). O álcool teve queda de 5,42% dos preços e o gás de cozinha apresentou redução de 0,46%.
As maiores contribuições de alta para o IPCA de abril foram dadas pelos remédios (1,81% de aumento com a maior contribuição da taxa, de 0,07 ponto porcentual), vestuário (1 45%), seguro de veículos (2,36%), plano de saúde (0,92%) e ônibus intermunicipal (0,85%).
No ano, até maio, o IPCA acumulou alta de 3,18%, e em 12 meses, de 8,05%. O INPC, que mede a inflação para a camada de renda mais baixa da população, registrou variação de 0,70% em maio, ante 0,91% em abril. No ano, o INPC acumula alta de 3,39% e em 12 meses, de 6,93%.