São Paulo – O Ministério das Finanças do Iraque aprovou o projeto de um grupo de investidores locais de construção da primeira zona franca particular do país árabe. Ela deverá ser construída em Uwaireej, ao sul da capital, Bagdá, em uma área de aproximadamente 12.500 metros quadrados.
De acordo com informações da agência de notícias iraquiana Mawtani, o consórcio de empresários agora contratará um escritório que irá elaborar um projeto detalhado sobre a zona franca. Este projeto será entregue à Comissão de Zonas Francas do Ministério das Finanças. Depois que o projeto for aprovado, começa a construção.
Segundo o chairman do consórcio, Sabah al-Qaisi, este projeto ajudará o Iraque a diversificar a economia, gerar empregos e reduzir a dependência dos recursos provenientes da exploração de petróleo, hoje uma das únicas fontes de renda do país. Ele também afirmou que os investidores já estabeleceram a regra que determina que as empresas que quiserem participar deste projeto deverão contratar 50% da mão de obra entre iraquianos.
O relator do Comitê Parlamentar de Economia e Investimentos do Iraque, Mahma Khalil, afirmou que a criação desta zona franca poderá trazer benefícios como o aumento de investimento no país e o crescimento da arrecadação de tributos para o Tesouro. “É um passo positivo para impulsionar a atividade comercial no Iraque enquanto fortalece e facilita o comércio internacional e evita o acúmulo de mercadorias nas fronteiras”, disse.
Segundo al-Qaisi, já há outras três zonas francas em operação no Iraque, todas pertencentes ao governo. Uma delas fica na cidade de Basra, outra na província de Ninawa e uma terceira unidade na província de Anbar. Além desta unidade privada, há projetos de construção de outras duas zonas francas. Uma na província de al-Sulaimanyia e outra na província de Dohuk, próximo à fronteira com a Turquia. “É importante encorajar e atrair investidores locais e estrangeiros e proporcionar-lhes as facilidades necessárias para que assim o país avance”, disse al-Qaisi.

