São Paulo – Vinte obras de arte de concurso sobre a Feira de Trípoli, no Líbano, poderão ser conferidas em uma exposição de curta duração, entre 12 e 27 de abril, na galeria Marsah, em Trípoli. A mostra atual e a competição foram organizadas pela Embaixada do Brasil em Beirute e pelo Instituto Guimarães Rosa Beirute.
A Feria Internacional Rachid Karami, conhecida como Feira de Trípoli é, na verdade, um grande pavilhão de exposições projetado pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. Está em uma área de 70 hectares entre a cidade libanesa de Trípoli e o Porto de Al Mina. O prédio principal conta com uma cobertura em forma de bumerangue, com espaço para exposições e outras atividades. Foi construído como parte de um projeto de modernização do país árabe nos anos 1960. Em 2023 foi considerado Patrimônio Mundial da Humanidade e Patrimônio Mundial em Perigo pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
É nesse contexto, e em comemoração ao fato de a cidade de Trípoli ter sido escolhida como a Capital Árabe da Cultura 2024, que os organizadores criaram a mostra Prêmio Artístico – Obras Selecionadas “Feira de Trípoli: a forma como eu a vejo”. A exposição apresentará os 20 melhores trabalhos que participaram do concurso do ano passado como forma de “ampliar a consciência sobre a importância de conservar e refletir sobre o futuro da feira, um dos mais importantes projetos modernistas do mundo árabe”, segundo comunicado da embaixada.
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Estarão na mostra, entre outras, criações das vencedoras Ieva Saudargaite Douaihi, Mariam Maaliki e do vencedor Mohamad Alamin Younis. Cada um recebeu US$ 1 mil como premiação. Também estarão na mostra obras de Pietro Bassil, Stephani Tager, Leila Charafeddine e Tharaa Captan, entre fotografias, pinturas, e esculturas, ente outras.
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