São Paulo – Mais 12 produtos usados para combate ao coronavírus passaram a integrar a lista de itens com taxa de importação zerada para entrar no mercado brasileiro. Na última semana, além de aumentar a quantidade de produtos com essa isenção, o governo prorrogou a queda da taxa para itens que já usufruíam dela. A medida, que valia até 30 de setembro, agora passa a vigorar até 30 de outubro. Os destaques nos produtos que ganharam isenção são as vacinas contra a covid-19.
Os 12 produtos que se juntaram à lista foram agente hemostático em gel composto de gelatina e trombina, vacina contra o covid-19 em dose e não apresentada em dose acondicionadas para venda a retalho e ou não, emulsão de alimentação parenteral, polivitamínico, solução glico-fisiológica em sistema fechado, solução eletrólitos com pH 7,4, quatro tipos de soluções apresentadas em uma bolsa de PVC e hemostático cirúrgico feito com colágeno reabsorvível.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Economia, além da vacina, os novos produtos são matérias-primas para a fabricação nacional de itens usados no suplemento nutricional e no tratamento a pacientes acometidos pelo coronavírus. A pasta informa que as vacinas foram incluídas com a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM) abrangente para o tipo e apresentação, já que ainda não estão definidos os tipos de vacinas que chegarão ao mercado brasileiro.
A prorrogação da validade das isenções e inclusão dos novos produtos foram feitas pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex) pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), ligada ao Ministério da Economia. De acordo com informação divulgada, agora já são 562 produtos com tarifa de importação zerada para o combate à pandemia desde março deste ano. A lista inclui medicamentos, produtos médico-hospitalares, insumos, além de componentes e acessórios para fabricação de itens.