São Paulo – A Kinza é uma marca de bebidas da Arábia Saudita que já tem em seu portfólio refrigerantes em sabores como citrus, cola, laranja e, a mais nova latinha de guaraná. Essa última é uma novidade da marca, que participa pela primeira vez da Apas Show, maior feira de alimentos e bebidas das Américas. A feira acontece em São Paulo, capital, e a empresa está expondo em estande organizado pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira.
A linha foi criada há cerca de um ano e meio, e pertence à companhia familiar Al Jameel. A empresa tem uma história de 50 anos de tradição no país do Golfo. Esta é a primeira vez que os sauditas decidem entrar no mercado brasileiro.
“Somos um dos líderes em B2B e B2C na região de MENA, em setores como pimentas, café, cardamomo. Estamos em toda Arábia Saudita, além de países como Egito, Turquia, Kuwait, Omã, Bahrein. E vimos esse potencial desde que começamos a fazer negócios importantes com o Brasil em café e pimenta-do-reino”, contou Muhannad Akrin, gerente de marketing da companhia saudita, que está no Brasil para acompanhar o lançamento da marca na feira.
Um dos fornecedores de café e outros ingredientes brasileiros é o trader Alessandro Andrade, da Neom Trade. A partir do contato com ele, os sauditas convidaram a empresa para representar a Kinza em solo brasileiro. Com o sócio, Evandro Finotti, a trader fará agora as prospecções com supermercados, restaurantes e empórios para introduzir a bebida ao consumidor local.
“Queremos distribuidores, para, em seguida, montar uma base e começar a entrar realmente. Como a maior comunidade árabe é em São Paulo, e a segunda é no Paraná, então vamos começar com esses dois [estados]”, revelou Andrade sobre o produto, que manterá a embalagem com dizeres em árabe.
Um dos pontos fortes do produto, para o saudita, é o fato de ser uma linha de bebidas com potencial energético, mas composições totalmente naturais. “Nós não temos a taurina, que é usada em energéticos, e que pode ter efeitos indesejáveis para mulheres grávidas, crianças, e para a saúde em geral. Nós usamos itens naturais, extraídos por exemplos de guaraná, de vitaminas e sabores naturais. Eles não vão dar aquela impulsionada drástica na energia e depois cair de uma vez. Esses produtos dão energia natural, que fica no seu corpo de forma mais dinâmica”, disse Akrin.
“Obviamente, hoje o mercado brasileiro tem um potencial enorme e estamos interessados em estar nele”, enfatizou o saudita.
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