Da redação
São Paulo – A Marcopolo, uma das principais fabricantes de carrocerias para ônibus do mundo, fechou o ano de 2003 com receita líquida consolidada de R$ 1,288 bilhão, 3% superior ao resultado previsto pela empresa (1,25 bilhão), mas 13% inferior ao desempenho de 2002 (1,48 bilhão). O Oriente Médio continua sendo um dos principais mercados importadores.
A produção total de carrocerias de ônibus atingiu 14.362, das quais 4.400 foram exportadas e cerca de 10.000 unidades comercializadas no mercado brasileiro. No total, foram 3.028 modelos rodoviários, 4.775 urbanos, 1.776 microônibus e 3.512 miniônibus, além de 1.271 unidades produzidas nas outras plantas no exterior. O segmento de micro foi o que apresentou maior crescimento, em torno de 30%.
As vendas no exterior totalizaram R$ 636 milhões e representaram 49,4% da receita líquida consolidada. Segundo Carlos Zignani, diretor de Relação com os Investidores, a menor cotação do dólar no ano passado em comparação com 2002 teve importante papel no desempenho apresentado pela empresa. "Apesar disso, mantivemos uma expressiva participação no mercado internacional", esclarece Zignani.
Para 2004, a perspectiva é de ligeiro crescimento, com receita de R$ 1,45 bilhão e a produção de 15.500 carrocerias de ônibus, microônibus, e miniônibus em todas as plantas da empresa, no Brasil, Argentina, Colômbia, México, Portugal e África do Sul.
Os principais mercados deverão continuar a ser a África, o Oriente Médio e a América Latina, além do Brasil, onde a empresa mantém liderança absoluta, com cerca de 47% de participação de mercado.

