São Paulo – O Banco Central do Marrocos estima que o crescimento do país chegue a 5,3% neste ano e a 3,3% em 2022. O avanço da economia em 2021 deve ser impulsionada pela melhora das atividades não agrícolas, mas principalmente pela recuperação do setor agrícola, segundo notícia da agência Maghreb Arab Press (MAP). Na foto acima, cidadão com criança em rua de Rabat, capital marroquina.
As condições climáticas estão favorecendo a safra atual no país árabe do Norte da África. Já no ano que vem, o Banco Central do Marrocos prevê que o crescimento econômico do país árabe venha do setor não agrícola e a agricultura tenha recuo nas atividades em função de uma possível queda na safra.
A inflação no Marrocos se acelerou recentemente, mas está em nível moderado. O Banco Central estima que ela fique em 1% em 2021 e em 1,2% em 2022. No ano passado, a inflação foi de 0,7%. No primeiro trimestre deste ano, ela ficou em 0,1%, mas nos dois meses seguintes, abril e maio, acelerou para 1,7%. O avanço decorreu de alta nos preços internacionais do petróleo e alimentos, além da retomada da demanda doméstica.
As receitas do Marrocos com turismo despencaram para 12,3 bilhões de dirhams (US$ 1,3 bilhão pela conversão atual) nos primeiros quatro meses do ano, segundo informações do Ministério da Economia, Finanças e Reforma Administrativa publicadas na MAP. O turismo é importante fonte de renda para o Marrocos. O valor significou um recuo de 65,7% nas receitas do segmento sobre o ano anterior, após queda de 18,2% em 2020.
As chegadas de turistas no país caíram 81,5% nos dois primeiros meses deste ano sobre os mesmos meses do ano passado. No mundo todo, o turismo foi fortemente impactado pela pandemia de covid-19. O Marrocos, porém, está reabrindo gradualmente as suas fronteiras aéreas e espera um verão favorável para o turismo. O Marrocos fica no Hemisfério Norte, onde o verão ocorre entre junho e setembro.