São Paulo – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) anunciou nesta segunda-feira (03) a meta de US$ 228 bilhões para as exportações brasileiras em 2011. Se alcançado, o resultado vai representar um aumento de 13% sobre os quase US$ 202 bilhões registrados em 2010, recorde na história do comércio exterior do Brasil.
“Isto será possível em razão do crescimento econômico dos países em desenvolvimento. Levamos também em consideração a manutenção dos preços das commodities e do mesmo nível cambial”, disse o secretário de Comércio Exterior do MDIC, Welber Barral, segundo nota da assessoria de imprensa da pasta.
A estimativa de crescimento, de acordo com o MDIC, é superior à feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), de 9,2%. No ano passado, as exportações brasileiras cresceram 31,4%, acima da média mundial.
Houve aumento, em 2010, nas vendas de produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados, com destaque para o minério de ferro, petróleo, milho, minério de cobre, café, carnes, couros, semimanufaturados de ferro e aço, açúcar, celulose, ferro-ligas, ouro semimanufaturado, óleo de soja, veículos de carga, motores, autopeças, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, bombas e compressores, óleos combustíveis, pneus, polímeros plásticos, laminados planos e calçados.
As exportações de básicos foram as que mais cresceram, seguidas das de semimanufaturados e das de itens acabados.
Os principais destinos das mercadorias brasileiras foram a China, Estados Unidos, Argentina, Holanda e Alemanha.
Nesta segunda-feira, Miguel Jorge, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva, transmitiu o cargo para o novo titular da pasta, Fernando Pimentel, escolhido pela presidente Dilma Rousseff.

