São Paulo – O ministro das finanças do Egito, Youssef Boutros-Ghali, foi escolhido para presidir o Comitê Monetário e Financeiro Internacional (IMFC, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional, segundo informações da organização. Boutros-Ghali sucede Tommaso Padoa-Schioppa, ex-ministro da Economia da Itália, que deixou o cargo em maio deste ano. O egípcio é o primeiro representante de um país em desenvolvimento a assumir o comitê e permanecerá no cargo por um período de três anos.
Ghali é membro do governo egípcio desde 1993. Antes de assumir a pasta das Finanças do país, em julho de 2004, ocupou as pastas de Cooperação Internacional, Assuntos Econômicos e Comércio Exterior. Ele já trabalhou no Fundo e foi responsável pelas negociações como o FMI durante as reformas econômicas do país árabe no final dos anos 80 e início dos 90.
O IMFC foi criado em setembro de 1999 para substituir o Comitê Interino, criado em 1974. A organização orienta o FMI, aconselhando no que se refere ao gerenciamento e adaptação do sistema monetário internacional e também na administração de problemas econômicos que possam ameaçar a estabilidade do sistema.
Com 24 membros, o IMFC reflete a composição do Conselho Executivo do FMI. Cada país membro, aqueles que escolhem ou elegem um Diretor Executivo, também tem o direito de escolher um membro para o IMFC. O Comitê se reúne duas vezes por ano e sua próxima reunião está prevista para o dia 11 de outubro, em Washington, capital dos Estados Unidos.
*Tradução de Mark Ament

