São Paulo – O movimento de passageiros em aeroportos do Oriente Médio cresceu 10,1% em 2013, de acordo com informações divulgadas nesta sexta-feira (14) pelo Conselho Internacional de Aeroportos (ACI, na sigla em inglês). Segundo dados da instituição publicados pelo jornal Gulf News, de Dubai, o crescimento do tráfego nos aeroportos da região “persiste” em dois dígitos e dados preliminares indicam que o aeroporto de Dubai foi o sétimo mais movimentado do mundo no ano passado em volume total de passageiros. Considerando somentos os voos internacionais, o terminal do emirado se declara o segundo mais movimentado, atrás apenas de Heathrow, em Londres.
O documento observa que o tráfego de passageiros nos aeroportos do Oriente Médio, especialmente em Dubai e Abu Dhabi, registrou as maiores expansões do mundo em dezembro. Na média, os aeroportos da região receberam 10,5% mais turistas em dezembro do ano passado do que no mesmo mês de 2012. Para efeito de comparação, aeroportos da região Ásia-Pacífico receberam 7,2% mais passageiros em dezembro de 2013 do que no mesmo mês de2012.
A administração do aeroporto de Dubai já havia informado em janeiro que o terminal recebeu 15,2% mais passageiros durante todo o ano passado em comparação com 2012. No total, 66,4 milhões de turistas embarcaram ou desembarcaram ali em 2013. O crescimento do volume de passageiros em Abu Dhabi foi de 12,4%, com um total de 16,5 milhões de turistas, e em Sharjah, que recebeu 8,5 milhões de passageiros, a alta foi de 12%. Os três terminais ficam nos Emirados Árabes Unidos.
Os aeroportos do Oriente Médio registraram também aumento na movimentação de cargas. Em Abu Dhabi, o crescimento foi de 24,4% e em Dubai, de 7,4%. Só neste último foram movimentadas 2,4 milhões de toneladas. Foram expansões maiores do que as registradas na América do Norte, Ásia-Pacífico, Europa, América Latina e Caribe e África. O continente africano teve redução na movimentação de cargas. No total, afirma o ACI, o volume de tráfego aéreo de cargas cresceu 5,4% no Oriente Médio e 0,9% na região Ásia-Pacífico.


