São Paulo – O investimento mundial em entretenimento e mídia atingirá US$ 1,6 trilhão em 2013, com um ritmo anual de crescimento médio de 2,7%. Enquanto isso, o avanço no conteúdo digital compensará o declínio nos tradicionais modelos de receita, afirmou a PricewaterhouseCoopers por meio do relatório “Global Entertainment and Media Outlook: 2009-2013”.
De acordo com o relatório, a migração para o entretenimento digital será acelerada na medida em que as empresas buscam mais eficiência em publicidade e distribuição, em meio à crise, e os consumidores procuram mais controle sobre o conteúdo.
No Brasil, o aumento médio anual deve ficar em 4,6%. A atividade vai movimentar US$ 32,9 bilhões. A América Latina, com destaque para o Brasil, está à frente deste processo. A previsão é de uma utilização da web e geração de receita com ela muito maiores. De acordo com o estudo, a América Latina é a região que apresentou maior crescimento da indústria de entretenimento em 2008. O incremento foi de 10,1%.
Os segmentos que puxam a expansão são publicidade online, gasto com acesso à rede e videogames. No caso do Brasil houve uma melhoria das estruturas de acesso à web, a exemplo do incremento da banda larga e um crescimento da penetração do serviço. O país tem hoje 41 milhões de internautas e é líder no ranking mundial de tempo médio de navegação.
O relatório também mostra quedas no consumo e no investimento publicitário até 2011, em certas áreas, com retorno de um crescimento em 2012 e 2013, e que as empresas de mídia estão lutando para atrair receita de audiências fragmentadas e móveis.
O crescimento dos segmentos digitais vai superar de longe o do restante do setor. Foram previstos declínios de receita ao longo do período para a publicidade em TV, livros didáticos e comerciais e o mercado de revistas, bem como para música gravada e jornais.
Sobre a consultoria
PricewaterhouseCoopers é uma empresa que presta serviços de auditoria, assessoria tributária e societária e assessoria em gestão empresarial com foco em segmentos econômicos específicos. São mais de 155 mil profissionais em 153 países.

