São Paulo – Conhecer e admirar a natureza do Pantanal sem abrir mão de uma hospedagem confortável e dos serviços de guias especializados. Se a proposta parece interessante, então o Refúgio Ecológico Caiman, localizado em uma fazenda de 53 mil hectares na cidade de Miranda, em Mato Grosso do Sul, pode ser o lugar ideal para sua próxima viagem.
Criado em 1985, o local oferece duas pousadas de estilos diferentes para a hospedagem dos turistas. A Baiazinha, uma casa em forma de pássaro com as asas abertas, fica às margens de uma baía de águas transparentes. Nela, podem ficar hospedadas até 12 pessoas. Já a Cordilheira foi construída com tijolos à vista e fica às margens da mata nativa. O local acolhe até 10 hospedes. As duas pousadas ficam sobre palafitas, mas em nenhuma delas você fica sem o conforto do ar-condicionado e de uma boa piscina, ótimos para se aliviar do calor da região.
Saindo das pousadas, a beleza do Pantanal pode ser conhecida em diferentes passeios oferecidos pela equipe do Refúgio, incluindo trilhas pantaneiras, passeios de canoa, passeios de jipe, safári fotográfico, passeio de bicicleta, observação de aves e acompanhamento das atividades de projetos locais com animais como onças e araras azuis. Na alta estação, que vai de junho a setembro, o local oferece também workshops de astronomia.
“Cada uma das estações possui características próprias, variando de acordo com a presença ou não das chuvas. Para aqueles com interesse em mamíferos, a época mais indicada é durante a estação da seca (entre junho e setembro). Já para os amantes de aves, a época de reprodução, entre outubro e novembro, é a mais indicada, pois neste período as aves ficam mais bonitas e vocalizam bastante para atrair seus parceiros”, explica Juliane Rosa, supervisora de Marketing e Vendas do local, sobre as melhores épocas para se visitar a região de acordo com o gosto de cada turista.
A diversidade da fauna local não deixa nada a desejar a qualquer amante dos animais. Lá já foram observadas 40 espécies diferentes de mamíferos, 359 espécies de aves e 26 espécies de répteis.
“Entre os mamíferos mais comuns podemos encontrar a capivara, o lobinho e os veados campeiro e catingueiro, queixadas e catetos, o cervo-do-pantanal, os macacos bugio e prego, tamanduás, quatis e mãos-peladas. Já entre as aves, muitas aves aquáticas, como o tuiuiú, os cabeças-secas, o carão, patos, marrecos e garças, além de arara azul, papagaio verdadeiro, periquitos e gaviões. Os répteis mais comuns são jacaré, lagarto e algumas cobras”, conta Rosa sobre as espécies mais vistas nas áreas do Refúgio.
Para que os turistas possam aproveitar e também aprender sobre a biodiversidade da região, o Refúgio conta com uma equipe de guias bilíngues (português/inglês) especializados na fauna e flora pantaneira. Além dos guias profissionais, os passeios contam com a participação de guias locais. “As atividades também são acompanhadas pelos guias de campo, moradores da região que conhecem profundamente o Pantanal. Dessa forma o aproveitamento dos passeios torna-se ainda melhor”, aponta Rosa.
Conhecer a gastronomia nativa também faz parte da hospedagem no Refúgio. “Os cardápios apresentados se inspiram nas receitas pantaneiras e são ricos em ingredientes locais, como peixes de água doce, carnes nobres e frutas do cerrado, como o pequi, a graviola e a guavira”, diz Rosa.
Duas vezes por semana, o local oferece a seus hóspedes o churrasco pantaneiro, com carnes nobres servidas em grandes varas de madeira. O churrasco é servido ao ar livre, geralmente no galpão dos peões, e embalado ao som de viola.
Para aqueles que querem aproveitar o lugar somente com seus familiares e amigos, o Refúgio oferece a possibilidade de reserva total das pousadas. Para reservar todos os quartos da Baiazinha ou da Cordilheira, os hóspedes vão desembolsar R$ 10.950 por noite por pousada reservada. Vale lembrar que as pousadas estão separadas por 22 quilômetros de distância.
Já para quem quer reservar apenas um quarto, a tarifa da Baiazinha sai por R$ 2.334 e da Cordilheira, R$ 2.794 por noite. Neste caso, as pousadas só aceitam crianças a partir dos oito anos de idade.
Segundo Rosa, no ano passado, os estrangeiros foram maioria entre os hóspedes do Refúgio, representando 62% dos turistas que ficaram no local. A maioria veio dos Estados Unidos, Inglaterra, Bélgica e Alemanha.
Os árabes, apesar de não serem visitantes frequentes, também já passaram pelo Refúgio. De acordo com a supervisora, as pousadas do local receberam hóspedes da Arábia Saudita, Argélia, Egito, Jordânia, Líbia, Tunísia e Marrocos.
Contato
Refúgio Ecológico Caiman
Localização no Pantanal do Mato Grosso do Sul, em uma fazenda de 53 mil hectares a 236 km de Campo Grande, capital do estado. O local pode ser acessado por terra ou por via aérea, e possui uma pista de pouso particular.
Site: www.caiman.com.br
Central de reservas e informações: +55 11 3706-1800


