São Paulo – O governo federal brasileiro começou nesta segunda-feira (4) um curso de preparação para adidos agrícolas, com profissionais que serão selecionados para servir em representações diplomáticas do Brasil. Participam dessa que é a etapa final de formação para exercer a função 28 pessoas, das quais 14 serão escolhidas. O treinamento ocorre no Instituto Rio Branco, em Brasília, até sexta-feira (8).
Os adidos agrícolas são responsáveis por identificar oportunidades para a agropecuária brasileira, acompanhar barreiras comerciais, promover a imagem do setor produtivo, facilitar o acesso a mercados e fortalecer o diálogo com autoridades e empresas locais. De acordo com material divulgado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, a atuação dos profissionais é estratégica para consolidar a presença do agro brasileiro nos mercados internacionais.
Os selecionados vão trabalhar na Austrália, África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Canadá, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, Japão, México, Tailândia, Vietnã, Organizações Econômicas sediadas em Paris (França) e Missão do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio, em Genebra (Suíça). Atualmente, o Brasil conta com 40 adidos agrícolas em 38 postos no exterior. A previsão é que os 14 novos adidos sejam designados para substituições ainda neste ano, com a maioria assumindo o posto no começo do ano que vem.
Na abertura, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, disse que a etapa é decisiva para a preparação dos futuros adidos. O secretário-adjunto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) da pasta, Marcel Moreira, que atuou como adido na Arábia Saudita, falou que esse profissional tem papel essencial de apoiar a construção de pontes com os diversos elos do agronegócio, e além de embasamento técnico, precisa saber se relacionar e estar alinhado com os interesses do País.
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