São Paulo – A imagem do rei marroquino, Mohammed VI, está em todos os lugares. Os estabelecimentos públicos do país, como lojas, escolas e restaurantes, são obrigados a colocar uma foto sua em local visível a todos os que entrarem no local.
Apesar de ter um primeiro-ministro, o rei é a figura central do governo do Marrocos, mas apenas ele é adorado pelo povo. Sua esposa não tem o título de rainha, mas a história da princesa Salma parece ter saído de um livro.
De família pobre, Salma foi criada pela avó em um bairro da periferia de Rabat. No entanto, sempre foi uma excelente aluna, considerada dona de uma inteligência acima da média.
Assim, conseguiu chegar ao ensino superior. Com a formatura, os melhores alunos, como a futura princesa, ganhariam um emprego em uma empresa pública e ainda receberiam, em sua colação de grau, os diplomas das mãos do então príncipe Mohammed, que seria o convidado especial do evento.
Quando viu Salma, Mohammed decidiu que a queria para ser sua esposa, mas foi proibido por seu pai, o rei Hassan II, que não admitia que seu filho se casasse com uma moça que não fosse da nobreza. Mohammed teve que esperar, mas conseguiu o que queria. Após a morte do pai, assim que assumiu o trono em 1999, casou-se com Salma e tornou-a princesa de seu reino de quase 35 milhões de súditos.