São Paulo – Omã, país árabe do Golfo, foi o sétimo destino das exportações das trading companies brasileiras no primeiro trimestre deste ano, segundo informações divulgadas pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). A nação é a única árabe que integra a lista dos dez maiores clientes destas empresas no exterior e gastou US$ 173 milhões com produtos oriundos delas no período. Houve crescimento de 218,5% sobre o primeiro trimestre do ano passado, quando elas estavam em US$ 54,2 milhões.
Na lista dos 20 maiores destinos das exportações das tradings, no entanto, também há outros países árabes, como Arábia Saudita, na 17ª posição, e Líbia, na 18ª. Eles fizeram importações de US$ 62 milhões e US$ 54,3 milhões, respectivamente. No ranking dos 50 maiores compradores também aparecem Egito, Emirados Árabes Unidos, Tunísia e Sudão, respectivamente. O maior destino dos produtos das tradings no mercado internacional, no período, foi a China, seguida de Coreia do Sul, Japão, Holanda, Bélgica e Alemanha.
Entre janeiro e março deste ano, estas empresas faturaram no exterior um total de US$ 5,2 bilhões, com queda de 4,5% sobre igual período de 2012. As trading companies responderam por 10,2% do total embarcado pelo Brasil ao mercado internacional. As exportações de produtos básicos somaram 83,8% do total vendidos por elas, com destaque para minério de ferro, que participou com 60,6%, soja em grãos, com 9%, milho em grão, com 7,2%, farelo de soja, com 3,1%, e carne de frango, com 2,2% do total.
Em março, individualmente, as tradings faturaram US$ 1,8 bilhão com exportações, o que significou uma queda de 3,98% sobre o mesmo mês de 2012. No período também o maior destino das vendas foi a China, seguido da Holanda e da Bélgica.


