São Paulo – Catar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã e Kuwait estão entre os 50 primeiros colocados no Relatório Global de Competitividade divulgado pelo Fórum Econômico Mundial nesta quarta-feira (04). O ranking abrange um total de 144 países e é liderado pela Suíça.
A lista é formada de acordo com o Índice Global de Competitividade, que abrange a análise de 12 fatores para determinar a competitividade de um país. Estes fatores incluem o ambiente macroeconômico, estrutura institucional, educação e saúde primária, infraestrutura, educação superior e treinamento, eficiência do mercado de bens, eficiência do mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, preparo tecnológico, tamanho do mercado, sofisticação dos negócios e inovação.
O Catar, em 11º lugar, ocupa a melhor posição entre os países árabes no ranking. “Seu forte desempenho em termos de competitividade baseia-se em fundações sólidas feitas de uma estrutura institucional de alta qualidade, um ambiente macroeconômico estável e um eficiente mercado de bens. Baixos níveis de corrupção, alta eficiência das instituições governamentais e altos níveis de segurança são os pilares da sólida estrutura institucional do país”, afirma o documento.
A Arábia Saudita é o segundo país da região em melhor posição no ranking, ocupando o 18º lugar. “O país passou por uma série de melhorias em sua competitividade nos últimos anos que resultaram em uma estrutura institucional sólida, mercados eficientes e negócios sofisticados. A alta estabilidade macroeconômica e o uso mais amplo de tecnologias da comunicação para melhoras da produtividade contribuem para manter a forte posição da Arábia Saudita no Índice Global de Competitividade”.
Na 24ª posição, os Emirados ganham destaque por melhorias em sua estrutura institucional e maior estabilidade em seu ambiente macroeconômico. “No geral, a competitividade do país reflete a alta qualidade de sua infraestrutura, assim como a alta eficiência de seus mercados de bens. A estabilidade macroeconômica forte e alguns aspectos positivos das instituições nacionais – como um aumento na confiança pública nos políticos e a alta eficiência governamental – compõe a lista de vantagens competitivas”, destaca o relatório.
Omã, na 32º posição, e Kuwait, na 37ª, são os outros árabes na lista de 50 mais competitivos.
O Brasil ficou em 48º lugar no ranking. É a primeira vez que o País fica entre os 50 primeiros colocados. Para chegar a esta posição, o Brasil subiu cinco colocações, levado por melhoras em sua condição macroeconômica e pelo alto uso de tecnologias da comunicação, destaca o relatório. “No geral, a sofisticada comunidade de negócios do Brasil aproveita os benefícios de um dos maiores mercados internos do mundo, o que propicia importantes economias de escala e fácil acesso contínuo a financiamentos para seus projetos de investimentos”, explica o documento.

