Emirados Árabes Unidos
Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) – Os países do Golfo devem importar um total de US$ 130 bilhões até o final deste ano, ante os US$115,9 bilhões de 2002 – um crescimento de cerca de 12%.
O principal combustível para o aumento é o mercado imobiliário e o setor de construção, que estão em franca expansão, de acordo com autoridades locais.
Quando estiverem prontos, os novos projetos residenciais, comerciais e turísticos que vêm sendo desenvolvidos na região irão causar um crescimento na demanda por produtos importados – e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, deverá ser um dos maiores consumidores.
O mercado de móveis e produtos para decoração de interiores na região do Golfo, por exemplo, está em desenvolvimento: as importações aumentaram 7% no ano passado, mais do que os 6% de alta que foram observados em 2001.
No ano passado, o total de importações de produtos para interiores no Golfo foi de US$ 3,3 bilhões, dos quais os Emirados atraíram US$ 843 milhões, pouco menos do que a Arábia Saudita, que importou US$ 910 milhões em mobília, material para iluminação, tecidos e pisos, além de produtos cerâmicos.
Destes $3,33 bilhões, mobília em geral representa US$ 1,11 bilhão, tecidos e pisos representam US$ 1,05 bilhão, iluminação, US$ 742 milhões e cerâmicas, US$ 420 milhões.
Os Emirados e a Arábia Saudita representam cerca de 53% de todo o mercado de mobília e interiores do Golfo, enquanto Dubai representa 70% do mercado dos Emirados Árabes. Cerca de 42% das importações de Dubai são negociadas com a Ásia, 15% com os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), que inclui Bahrein, Kuwait, Omã, Qatar, Arábia Saudita, e Emirados Árabes Unidos, 12% com países do Oriente Médio e 7% com a África.
Os maiores exportadores para os Emirados Árabes são: para mobília e iluminação, a Itália; para pisos e tecidos, a Coréia do Sul; e a China para cerâmica.

