Rio de Janeiro – O indicador que mede o clima econômico na América Latina, calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou recuperação no terceiro trimestre e chegou ao maior patamar desde o primeiro trimestre de 2018. Para calcular o índice, a fundação ouviu 149 especialistas em economia de 15 países da região.
A Sondagem da América Latina mostra que o Indicador de Clima Econômico (ICE) subiu de 81,2 pontos do segundo trimestre para 99,7 pontos no terceiro. O patamar de 100 pontos é considerado neutro e somente valores acima de 100 configuram um clima favorável para os negócios. Na foto acima, pessoas caminhando no Paraguai.
A recuperação do indicador ocorreu na percepção da situação atual (ISA) em função do cenário internacional mais favorável e do avanço da imunização contra a covid-19 na região. Já o indicador que mede as expectativas dos especialistas para o futuro (IE) teve recuo por causa das incertezas quanto a novas variantes da covid.
Entre os dez países pesquisados, o Paraguai é o que apresenta a melhor avaliação do clima econômico, com 125,1 pontos. Em seguida estão Brasil (116,5), Chile (104,1) Peru (102,0) e Colômbia (101,1). Os demais países foram avaliados com clima econômico desfavorável: México, Uruguai, Equador, Bolívia e Argentina.