Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O diretor de petróleo e gás da Petrobras, Ildo Sauer, disse, hoje, no Rio de Janeiro que a exportação de gás da Bolívia sob a forma de gás natural liqüefeito (GNL) pelo Oceno Pacífico pode ser uma das saídas para a equação existente hoje em relação ao contrato de fornecimento de gás entre aquele país e o Brasil.
Sauer admitiu que se fosse concebido hoje, o projeto do gasoduto Brasil-Bolívia provavelmente não seria mais firmado nos termos em que foi. “Se soubéssemos do gás recentemente descoberto na bacia de Santos, provavelmente o acordo com a Bolívia não teria sido feito nos termos em que ele está”.
Mas isso não é o fim da história, porque hoje o gás natural é um recurso importante no mundo inteiro e podem se pensar soluções que valorizem simultanemante o crescimento do mercado brasileiro e também do mercado internacional. O projeto conjunto entre Brasil e Bolívia e outros parceiros internacionais que podem buscar soluções para cima. Para o alto. Em uma saída que tem uma enorme escala”, acrescentou.
O diretor da Petrobras cogitou a possibilidade de se pensar no fato de que a Bolívia quer exportar gás pelo Pacífico e que a existência do gasoduto pode levar a se começar a pensar em aproveitar parte do gás boliviano no Brasil e o excedente sendo exportado sobre a forma de gás natural líquido.