Da redação
São Paulo – O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje os números revisados do Produto Interno Bruto (PIB) de 2002. Segundo os novos dados, o PIB cresceu 1,9% no ano passado, e não 1,5%, como havia sido anunciado.
A soma de tudo o que foi produzido pelo país ficou em R$ ,4 trilhão. O setor com melho desempenho foi o agropecuário, que cresceu 5,5%. Na indústria, os setores com maior crescimento foram o de beneficiamento de produtos de origem vegetal, com alta de 9,9%, o de abate e preparação de carnes (8,3%), de açúcar (8,15), siderurgia (8%), fabricação e manutenção de tratores (8%) e extração de petróleo e gás natural (7,8%).
As quedas mais significativas da indústria foram registradas nos setores de produção de veículos, com retração de 7,6%, e no processamento de café, com resultado negativo de 7,3%.
Consumo e renda caem
Apesar do crescimento do PIB, o consumo das famílias brasileiras caiu 0,4% no ano passado, informou o IBGE. Segundo o instituto, a retração é resultado dos juros altos, do aumento da infllação e das incertezas sobre o futuro da economia, que prevaleceram em 2002.
Outro fator que influenciou a queda do consumo das famílias foi a redução de 1,3% na renda real média da população. Conforme o IBGE, as despesas de consumo do governo no ano passado aumentaram 1,4%.