O projeto é ambicioso: criar um pólo de empresas de Tecnologia da Informação (TI) no Mediterrâneo. Seriam pequenas, médias e grandes empresas que criariam postos de trabalho para profissionais com alta formação – de vários países da região -, mas que deixaram suas nações para estudar e não voltaram. A ideia foi lançada em Túnis, durante um fórum do programa Invest in Med, financiado pela União Europeia (UE).
Empregos
O objetivo é criar uma espécie de Silicon Valley do Mediterrâneo. O pólo geraria entre 500 mil e um milhão de novos postos de trabalho por ano e possibilitaria o retorno de quem saiu dos países da região em busca de profissionalização no setor de TI, além de melhorar o desempenho das nações, principalmente do Norte da África, no segmento tecnológico.
Apoio
No encontro de Túnis, participaram técnicos e especialistas no setor de TI, além de empreendedores, economistas e investidores. A evento teve o apoio da União para o Mediterrâneo, Banco Africano de Desenvolvimento e do Departamento de Estado Americano. As informações são da AnsaMed.
Navios
O BNDES aprovou financiamento de US$ 226 milhões ao estaleiro STX OSV Niterói para a construção de três navios de apoio a plataformas de petróleo. De acordo com a assessoria de imprensa do banco, as embarcações foram encomendadas pelo armador DOF Navegação Ltda.
Investimento
Com investimento total de US$ 390 milhões, o projeto integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os recursos do financiamento são provenientes do Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Demanda
As três embarcações vão suprir parte da demanda de navios de apoio offshore que prestam serviços às plataformas marítimas de petróleo no Brasil. Elas fazem parte do programa da Petrobras de ampliação e modernização da frota de apoio marítimo.
Entre os melhores
A Agência CNI informa que o Brasil foi o segundo colocado no WorldSkills 2011, o maior torneio de formação profissional do mundo, atrás apenas da Coréia do Sul e à frente do Japão, da Suíça, de Singapura e outros países desenvolvidos. Os competidores brasileiros, alunos do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), ganharam seis medalhas de ouro, três de prata, duas de bronze e mais dez certificados de excelência. O Brasil é ouro em desenho mecânico em CAD, eletrônica industrial, joalheria, mecânica de refrigeração, mecatrônica e webdesign.
Prata
Ganharam medalhas de prata os competidores de polimecânica, tecnologia da informação e design gráfico. O bronze foi para as ocupações de fresagem CNC e soldagem. Essa é a segunda vez que o país fica em segundo lugar no WorldSkills. A primeira vez que o país alcançou essa colocação foi em 2007, quando o torneio foi realizado no Japão. Os estudantes que representaram o Brasil no WorldSkills estão entre os melhores do mundo em sua profissão.
*Com agência e BNDES