Rio de Janeiro – A Petrobras desenvolveu um programa de captura, uso e armazenamento geológico de gás carbônico (CO2) nos campos de petróleo e gás do pré-sal que é o maior do mundo em operação, em volume reinjetado anualmente, e também o pioneiro em águas ultraprofundas.
O gás dos campos do pré-sal contém gás natural e também CO2 na sua composição. A tecnologia de Carbon Capture Utilization Storage (CCUS) engloba a separação do CO2 e do gás natural e a posterior reinjeção do CO2 de volta ao reservatório de onde saiu, onde fica armazenado.
A reinjeção foi uma solução encontrada pela companhia para atender ao compromisso de não ventilar para a atmosfera o CO2 que está presente no gás natural. Trata-se de uma das iniciativas que permitem à empresa produzir petróleo com baixa emissão de carbono nos campos do pré-sal.
A Petrobras informou que vem aumentando a cada ano o volume de CO2 reinjetado em reservatórios. De acordo com o gerente executivo de Águas Ultra Profundas, Luiz Carlos Higa, “apenas nos nove primeiros meses de 2021 foram 6,7 milhões de toneladas de CO2, o equivalente a quase todo o volume reinjetado em 2020. O programa tem nos permitido aumentar a eficiência da produção e, com isso, reduzir a emissão de CO2 por barril produzido”, disse.
Desenvolvimento
A primeira implantação foi feita em 2008 e, até setembro de 2021, a companhia havia reinjetado um total de 28,1 milhões de toneladas de CO2 nos reservatórios. O resultado está em linha com os 10 compromissos de sustentabilidade da Petrobras, que incluem a meta de atingir o volume acumulado de 40 milhões de toneladas de CO2 reinjetadas até 2025.