São Paulo – A Puket, marca brasileira de roupas íntimas femininas e meias para o público infantil e jovem, está fazendo sucesso no Oriente Médio e tem um planejamento robusto de crescimento para a região. A marca já conta com sete lojas por lá e pretende ter um total de 50 pontos de venda em países árabes e não árabes até 2020.
Atualmente, a marca tem seis lojas nos Emirados Árabes Unidos e uma no Catar. Das lojas que estão em funcionamento nos Emirados, cinco estão em Dubai e uma em Abu Dhabi. Duas novas lojas devem abrir nos Emirados até o final do ano.
“O plano é abrir um total de 50 lojas, nos Emirados, Catar, Kuwait, Bahrein, Omã, Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Marrocos, Azerbaijão e Cazaquistão”, revela Claudio Bobrow, sócio fundador da Puket, sobre os planos de expansão da marca. Dos países mencionados pelo empresário, apenas os dois últimos não são nações árabes.
Segundo Bobrow, o mercado árabe despertou o interesse da marca porque “tem um comércio muito desenvolvido e uma rede de lojas sofisticada”. “A gente encontrou um parceiro que atua nesses países. É um franqueado máster que vai desenvolver toda a região. É uma empresa de Dubai que trabalha com várias marcas”, explica.
De acordo com o empresário, todo o investimento para a abertura das lojas é feito pelo franqueado. A abertura de cada ponto de venda custa de US$ 100 mil a US$ 150 mil. Do Brasil, o franqueado recebe treinamento, suporte sobre os produtos e instruções sobre logística. “Estou sempre lá supervisionando”, afirma Bobrow. A expectativa de faturamento de cada loja é de US$ 350 mil por ano.
Bobrow conta que a oportunidade de entrar no mercado árabe surgiu em 2014, quando ele foi convidado a dar uma palestra sobre a Puket em uma importante feira de varejo em Nova York, nos Estados Unidos. “Lá, recebemos propostas de levar a marca para o Oriente Médio. Fomos visitar diversos players para apresentar a marca”, diz.
O empresário afirma que não chegou a fazer divulgação na mídia sobre a entrada da marca naqueles mercados, mas que a Puket “está sendo super bem recebida”. “A receptividade está muito grande, tanto que já estamos com nove lojas (sete abertas e duas para abrir). Dá para ver que a repercussão é boa”, avalia.
Um dos principais pontos positivos que Bobrow vê no mercado árabe é em relação ao potencial de vendas para o público infantil. “A Puket vende muito para crianças. No Brasil, a média por família é de duas crianças. Lá [mundo árabe] é um mercado com uma quantidade média de três a quatro crianças por família, o que é uma grande oportunidade para a gente”, aponta.
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Site: www.puket.com.br