Da redação
São Paulo – O coordenador-geral das Cadeias de Alimentos Básicos do Ministério da Agricultura, Sílvio Farnese, participa entre hoje (5) e a próxima quarta-feira (7), em Paris, na França, da reunião do Grupo de Cereais, Alimentação Animal e Açúcar da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele apresentará o panorama dos sistemas de produção de carne bovina, suína e de aves, além do potencial de exportação do Brasil no complexo carnes, que tem perspectivas de embarcar neste ano US$ 4,5 bilhões – em 2003, foram US$ 4,1 bilhões.
Em sua palestra no clube dos países mais industrializados do mundo, Farnese ressaltará que o país tem 183 milhões de cabeças de gado alimentados à base de pastagem, um modelo bastante diferente do sistema europeu, que é baseado em confinamento e uso intensivo de ração. Entre outros temas, o coordenador também fará uma explanação sobre o sistema de prevenção e controle sanitário de doenças, como febre aftosa e brucelose, que há três anos não têm registros no Brasil; mal da “vaca louca”; a doença aviária de “newcastle”; as campanhas nacionais de vacinação e o sistema de rastreabilidade de animais, o Sisbov.
Em relação à produção de frangos, Farnese falará sobre a evolução do plantel, que colocou o Brasil como o maior exportador mundial, com US$ 1,9 bilhão em 2003. Farnese destacará o funcionamento do sistema de integração entre criadores e indústria, que fornece insumos, rações e assistência técnica ao produtor e recebe o produto final. “Em função disso, temos registrado os menores custos de produção do mundo”, diz. Ele também citará dados sobre a qualidade da produção e a comercialização da carne suína brasileira.