São Paulo – Os quimonos de jiu-jitsu da empresa paulista Keiko Sports ganharam os tatames de uma academia na Jordânia há mais de dez anos. Desde então, a marca faz de dois a três embarques anuais para seu cliente no país árabe.
“Ele compra cerca de 20 quimonos por pedido. Ele compra muito mais quimonos masculinos, mas também importa bastante juvenis e infantis”, explica Fernanda Peraccini, gerente de Comércio Exterior. Segundo a executiva, o dono da academia também importa quimonos femininos, mas em menor quantidade.
“Os quimonos de jiu-jitsu têm que ser mais resistentes, por causa do atrito. Ele é quase um instrumento [na luta]”, diz Peraccini sobre as características dos produtos exportados à academia árabe.
A gerente conta ainda que a empresa já fez exportações para os Emirados Árabes Unidos e para o Bahrein, em 2014. “O jiu-jitsu cresce nos países árabes. É um mercado em que a gente tem interesse”, aponta.
Hoje, a maior parte das exportações da Keiko vai para a Finlândia. A marca também exporta seus quimonos para os Estados unidos, Japão, Coreia do Sul, Suíça, México, Peru, Uruguai e Equador. De acordo com Peraccini, a empresa produz aproximadamente três mil quimonos por mês. Cerca de 15% deste total vai para o mercado externo.
Segundo a gerente, as vendas externas da empresa costumam ser feitas por meio do site da marca e também por meio de campeonatos, já que a Keiko é patrocinadora de competições e atletas de jiu-jitsu.
Em média, cada quimono custa R$ 300 no ponto de venda. Os quimonos podem durar um ano, considerando o uso por um atleta três vezes por semana. Com sede em São Paulo, a Keiko tem 40 funcionários.
Contato
Keiko Sports
Site: www.keikosports.com.br
Tel.: +55 11 2950-1658
E-mail: comex@keikosports.com