São Paulo – Artistas visuais e designers árabes podem se inscrever até 31 de outubro para participar de uma residência artística de quatro semanas em Boiçucanga, litoral norte de São Paulo. Eles ficarão na Kaaysá Art Residency e, em contrapartida, poderão oferecer atividades de impacto social como oficinas para estudantes locais, trabalhos comunitários e interações com o povo indígena da região. Serão quatro vagas para artistas visuais ou designers.
O edital conta com apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e foi lançado em parceria com a Beirut Art Fair e a Beirut Design Fair, que ocorreram na capital libanesa na última semana.
O comitê de seleção será composto por Laure D ‘Hauteville, fundadora e diretora da Beirut Art Fair 2019; Silvia Antibas, diretora cultural da Câmara Árabe; Lourdina Jean Rabieh, fundadora e diretora da Kaaysá Art Residency; e Lucila Mantovani, coordenadora da Kaaysá Art Residency.
“O artista pode ser de qualquer país árabe e estamos dando preferência para jovens artistas, que estejam no início da carreira, para incentivar novos talentos”, disse Silvia Antibas. “A Câmara Árabe apoia a iniciativa para encorajar a conexão entre brasileiros e árabes, dentro dos parâmetros da missão da entidade”, completou.
A inscrição deve ser feita pelo e-mail info@kaaysa.com.br. Para ler o edital completo, clique aqui.
O resultado do edital será anunciado em 10 de novembro pelas mídias sociais da Kaaysá Art Residency, da Câmara Árabe, da Beirut Art Fair e Beirut Design Fair. Os artistas selecionados serão contatados pela Kaaysá para agendar sua residência de um mês em um dos programas oferecidos em 2020, coletivo ou individual, até 10 de novembro de 2020.
Sobre
A Kaaysá é uma residência temporária para artistas e criadores que desejam desenvolver seu talento a partir do contato com a natureza. No caso, a Mata Atlântica brasileira – Boiçucanga fica a 165 km de distância da capital paulista -, o mar e a comunidade que habita seu entorno.
Com programas individuais e coletivos, o espaço engloba experiências no mar e na floresta, palestras, intercâmbios com artistas e curadores do Brasil e do mundo, convívio com moradores locais e acompanhamento de projetos por mediadores. Os artistas são convidados a deixar sua marca no espaço e na vila, provocando reflexões, mudanças na paisagem e outras contrapartidas sociais.