Da redação
São Paulo – A Associação Petroquímica e Química Latino-Americana (APLA) promove entre os dias 9 e 11 de novembro deste ano, no Rio de Janeiro, reunião
anual para debater a situação atual e projeções futuras para o setor. O evento reunirá cerca de 500 executivos de 180 empresas de 25 países, incluindo representantes dos Estados Unidos e Europa.
Entre os palestrantes estarão o ex-embaixador brasileiro na França, Marcos Azambuja, que falará sobre "Alca, Oportunidade ou Ameaça para a Indústria Petroquímica Latino-Americana", os economistas Gilberto Dupas, Arturo Garcia, do México, e Alejandro Mayoral, da Argentina. A palestra de encerramento será proferida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan.
De acordo com Roberto Garcia, presidente da 23.ª Reunião Anual da APLA e presidente do grupo Unipar, "o setor petroquímico ocupa um lugar cada vez mais importante na economia latino-americana, continua em franco desenvolvimento e suas perspectivas futuras são otimistas".
Consolidados, os dados do setor petroquímico na América Latina apontam para um faturamento global da ordem de US$ 55 bilhões, com uma produção total de 50,4 milhões de toneladas e uma participação de 3% no Produto Interno Bruto da região. No Brasil, em 2002, a petroquímica teve um faturamento estimado em US$ 36,6 bilhões, com uma produção de 32,3 milhões de toneladas. A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) nacional foi de 3%. Os dados são da assessoria de imprensa da APLA.
No ano passado, na reunião anual da APLA, realizada na cidade de Santiago, no Chile, estiveram presentes 484 profissionais, representando 177 empresas de 23 países. A sede da APLA é em Buenos Aires, na Argentina. Das 22
reuniões anuais já realizadas, 19 aconteceram no Brasil.