São Paulo – A Sadia faturou R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2009, fechou o período como a 5ª maior empresa exportadora do Brasil e conquistou o 5º lugar no ranking das 200 empresas com melhor reputação em todo o mundo, segundo a pesquisa Global Pulse, realizada pelo Reputation Institute, de Nova York.
A receita bruta da empresa registrou um aumento de 10,6% em relação aos três primeiros meses do ano passado. Já a receita líquida, que foi de R$ 2,5 bilhões, foi 8,1% superior aos obtidos no mesmo período de 2008. De acordo com informações da assessoria de imprensa da Sadia, os resultados obtidos decorrem do esforço contínuo da empresa em direção a um crescimento sustentável, em meses fortemente impactados pela redução da demanda mundial por carnes em todo o setor.
Segundo a nota, o desempenho operacional da companhia se manteve sólido durante todo o período. O volume total de vendas registrou leve queda de 0,5%, somando 530 mil de toneladas, em função da diminuição da demanda no exterior.
As vendas da Sadia no Brasil cresceram 10,3% e totalizaram 281,59 mil toneladas. A receita obtida no país somou R$ 1,7 bilhão, o que representou um aumento de 22,7% em relação ao primeiro trimestre de 2008. Já em relação ao mercado externo, as vendas caíram 10,5%, somando 248,71 mil toneladas em volume e R$ 1,2 bilhão em receita, uma redução de 3,3%. A queda, segundo nota da assessoria, se deve a necessidade de ajuste de estoques e da falta de crédito no exterior.
Com a acomodação da demanda internacional, o segmento de industrializados registrou queda de 17,1% em volume, que somou 24 mil toneladas. Já a receita obteve crescimento de 2,3% (R$ 138,8 milhões) em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. As exportações de aves também caíram, em 9,3%, e totalizaram 195,98 mil toneladas. Mesmo assim o segmento foi o mais comercializado no exterior e representou 69,1% da receita obtida fora do país, somando R$ 801,6 milhões (-9%).
O segmento da empresa mais afetado pela crisede foi o de bovinos. O volume exportado totalizou 5,51 mil toneladas, uma queda de 43% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. Já a receita somou R$ 39,4 milhões, queda de 36,2%.

