Cairo – O Centro Nacional de Palmeiras e Tâmaras do Reino da Arábia Saudita pretende estar no topo dos exportadores mundiais de tâmaras até 2025, de acordo com estratégia do país para melhorar a produção e aumentar a exportação da fruta. A Arábia Saudita produz anualmente cerca de 1,5 milhão de toneladas de tâmaras em 123 mil fazendas e exporta ao redor de 217 mil toneladas para 107 países.
As informações foram dadas à reportagem da ANBA pelo diretor do Departamento de Marketing do centro, Abdullah Alyahya (foto acima). Segundo ele, o Centro Nacional de Palmeiras e Tâmaras está focado no desenvolvimento do setor e tem por objetivo fazer crescer a exportação de tâmaras sauditas para todas as partes do mundo. O objetivo é aumentar em 19% as vendas internacionais de tâmaras da Arábia Saudita neste ano abrindo novos mercados.
A Arábia Saudita produz mais de 400 variedades de tâmaras, de acordo com Alyahya. O centro coordena o trabalho com um grupo de empresas que produzem tâmaras de alta qualidade com certificações e padrões internacionais. A instituição possui um selo de qualidade sob o nome “Tâmaras Sauditas“, que tem por objetivo desenvolver e fortalecer o setor no país, além de garantir a qualidade dessas frutas antes de exportá-las.
Alyahya acrescentou que o centro concluiu um estudo de viabilidade para entrar em 25 novos países. Cinco desses mercados foram foco das ações da instituição no ano passado e outros dez estão no foco deste ano. Faz parte do trabalho disponibilizar informação e ferramentas de marketing para permitir às empresas a entrada nesses mercados. Para colocar as tâmaras em mais países uma das estratégias é participar de feiras internacionais.
O executivo saudita disse à reportagem da ANBA que a Arábia Saudita tem vantagens competitivas no setor, como a disponibilidade e a oferta de todos os tipos de tâmaras para atender diferentes mercados no exterior, principalmente países do Leste Asiático, Europa e América, com preços e com qualidade.
Segundo Alyahya, os mercados latino-americanos estão entre os alvos da exportação de tâmaras sauditas por serem promissores e terem grandes comunidades árabes e islâmicas, além do interesse por suplementos nutricionais naturais. Segundo ele, o poder aquisitivo local também traz grande oportunidade para as empresas sauditas.
O centro planeja participar de exposições na América do Norte, que entende como porta de entrada para os países da América Latina, especialmente o Brasil, um dos maiores e mais importantes mercados na região. De acordo com Alyahya, o centro está cooperando com os adidos comerciais das embaixadas do Arábia Saudita na América Latina para que as empresas sauditas sejam vinculadas com os importadores da região.
*Traduzido do árabe por Ahmed El Nagari