São Paulo – A estrutura facial de uma mulher nabateia de 2 mil anos da região de AlUla, na Arábia Saudita, foi reconstruída por especialistas da Comissão Real para AlUla (Royal Commission for AlUla, em inglês). Eles usaram o esqueleto da mulher, apelidada de Hinat, que as autoridades acreditavam ter morrido no primeiro século antes de Cristo.
A reconstrução do rosto de Hinat está em exibição para o público no centro de visitantes do local histórico Hegra, em AlUla, desde 06 de fevereiro, e visa dar aos visitantes a oportunidade de aprender sobre a história antiga da região, dos nabateus e sua civilização.
O esqueleto foi descoberto dentro de uma tumba no Patrimônio Mundial da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 2008. Restos humanos, pele e cabelos, juntamente com tecidos, couro e outras substâncias também foram descobertos, assim como uma inscrição que dizia que a tumba pertencia a “Hinat, filha de Wahbu”.
Estudos confirmaram a importância da posição de Hinat na comunidade nabateia, pois ela possuía riqueza suficiente para ter sua própria tumba em Hegra.
Vários especialistas em civilização nabateia publicaram uma biografia de Hinat, com fotos de suas roupas e joias como pano de fundo para sua reconstrução facial. Eles se juntaram a uma equipe de produção com experiência em antropologia, reconstrução e modelagem física.
As informações são do jornal saudita Arab News.