São Paulo – A empresa The Red Sea Development Company (TRSDC), que atua com turismo sustentável na Arábia Saudita, assinou acordo com a Red Sea Farms para o estabelecimento de uma fazenda que vai produzir, de forma sustentável ecom uso de tecnologias inteligentes, alimentos para abastecer os hotéis que estão sendo construindo na Costa do Mar Vermelho. Na foto acima, executivos da empresa após assinar acordo.
A informação foi publicada na agência de notícias saudita Arab News, com base em um comunicado divulgado pela empresa de turismo. A Red Sea Farms será responsável por construir e operar a fazenda, levando adiante safras que garantam a alimentação sustentável ao Projeto do Mar Vermelho. A TRSDC é a desenvolvedora principal do projeto, que foi lançado em 2017 e tem como meta estabelecer uma forte estrutura turística na costa do Mar Vermelho.
A fazenda anunciada deverá ser a principal fornecedora de alimentos para os empreendimentos turísticos locais. Ela usará energia solar e água salgada para resfriar estufas e para plantar. De acordo com o material divulgado pela The Red Sea Development Company, não será necessário usar água doce subterrânea ou água dessalinizada. Isso significará economia de água doce, redução de custos de produção e no impacto ambiental.
TRSDC reservou uma área para a produção alimentar no Projeto do Mar Vermelho e está convidando empresas líderes para estabelecer produção e projetos pilotos em tecnologias alimentares de ponta que um dia poderão ter escala comercial. A fazenda da Red Sea Farms irá produzir verduras frescas, ervas, frutas, vegetais, e terá videiras. Os sauditas querem que ela se torne a maior fazenda sustentável do mundo no futuro, com 100 hectares.
Em 2023, o Projeto do Mar Vermelho receberá 300 mil visitantes por ano e terá mais de 14 mil funcionários. Os primeiros hóspedes devem ser recebidos até o final de 2022. Quando estiver totalmente operacional, em 2030, o objetivo é que receba até um milhão de visitantes por ano, empregue 35 mil pessoas, tenha 50 hotéis, além de 1.300 residências. Alimentar essa quantidade de pessoas em um ambiente remoto, em grande parte deserto, significa um desafio logístico para o projeto.