São Paulo – Uma população de mais de 210 milhões de habitantes distribuída em um território de grandes dimensões fazem do Brasil um destino natural de investimentos. E, entre eles, aportes no setor de franquias. Na foto acima, fachada de uma loja da Havaianas, associada à Associação Brasileira de Franchising (ABF).
De acordo com dados da ABF, em 2019 o Brasil tinha 214 marcas internacionais atuando neste setor, um aumento de 13% sobre 2018, procedentes de 30 países, principalmente Estados Unidos, Portugal e Espanha em todas as modalidades de negócios: unidades próprias, franqueados, master franqueados, desenvolvedores de área, exportações e joint ventures.
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Colabora para fazer do País um destino atraente destes investimentos o fato de o Brasil ter grande variedade cultural em razão dos diversos imigrantes que recebeu. Além das empresas dos países citados acima, o gerente internacional da ABF, Bruno Amado, afirma que há espaço para os árabes, que estão há muito tempo no Brasil e contribuíram para o desenvolvimento do País.
“A presença de franquias estrangeiras no Brasil vem crescendo ao longo dos anos, mas ainda há um grande mercado a ser explorado”, afirma Amado.
Sempre de acordo com dados da ABF, em 2019 o setor registrou aumento no faturamento, no número de unidades e nos empregos gerados e tinha a previsão de manter esse crescimento em 2020 com base na recuperação da economia brasileira. Mas a pandemia afetou esses planos.
“Os dados ainda estão sendo fechados, mas a previsão é de que haja redução no faturamento, número de unidades e de redes. No entanto, com o cenário de juros baixos e de redução de vagas no mercado de trabalho, por exemplo, o setor de franquias atrai pessoas interessadas em ter o próprio negócio e potenciais investidores”, afirma Amado.
“Sabemos que períodos de crise são também de novas oportunidades e os empreendedores ou investidores, inclusive os estrangeiros, que souberem aproveitá-las serão beneficiados”, diz.
*Reportagem de Marcos Carrieri, especial para a ANBA
