Abu Dhabi – A 9ª edição da Sial Middle East, feira da indústria de alimentos encerrada nesta quarta-feira (12) em Abu Dhabi, viabilizou a realização de pelo menos 135 negócios no valor de 7 bilhões de dirhans dos Emirados Árabes Unidos (US$ 1,9 bilhão), segundo informações preliminares publicadas pela Emirates News Agency (WAM). Paralelamente à mostra, foi realizada a 4ª Exposição de Tamareiras de Abu Dhabi.
De acordo com a agência de notícias, a feira reuniu em seus três dias mais de mil expositores, 34 pavilhões nacionais ou temáticos e cerca de 28 mil visitantes de mais de 45 países.
Um destes pavilhões nacionais foi o do Brasil (foto acima), organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, Itamaraty e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). O espaço contou com 14 empresas de alimentos e bebidas, e várias delas fecharam negócios no evento.
O Mapa espera que o volume de negócios que serão gerados nos próximos 12 meses em decorrência da mostra bata pelo menos no valor registrado na edição do ano passado, de US$ 20 milhões.
“O sucesso excepcional da Sial Middle East 2018 e o número sem precedentes de visitantes mostram o interesse regional e internacional contínuo no megaevento que serve como uma plataforma ideal para explorar o que há de mais novo em produtos e serviços na área de alimentos e bebidas, e para discutir oportunidades de investimentos promissoras com especialistas, grandes compradores e executivos”, disse o presidente do comitê organizador da feira, Thamer Al Qasimi, de acordo com a WAM.
Ele acrescentou que é prioridade do evento manter a indústria de alimentos e bebidas da região em sintonia com as tendências, estratégias e inovações mais recentes do setor, para garantir o continuo desenvolvimento da produção local e ampliar a segurança alimentar “em benefício da atual e das futuras gerações”.
Segundo a WAM, o comércio de alimentos nos Emirados movimentou 121 bilhões de dirhans (US$ 32,9 bilhões) em 2016. O consumo local foi de 48,1 milhões de toneladas naquele ano, e a expectativa é que chegue a 59,2 milhões de toneladas em 2025.