Silwan Abbassi*
Brasília – O governo da Síria aprovou nova lei bancária que vai aumentar de 49% para 60% a possibilidade de participação estrangeira aos bancos privados do país. A medida deve elevar o capital médio dos bancos sírios de US$ 30 milhões para US$ 100 milhões. O tema foi discutido durante a Conferência de Serviços Bancários e Financeiros da Síria 2006, de acordo com o jornal Asharq Alawsat.
A conferência foi também uma oportunidade para a companhia de finanças e investimentos Al Aqila, do Kuwait, anunciar a criação de um fundo de US$ 500 milhões para financiar o setor imobiliário. Além disso, as Bolsas de Valores da Grã-Bretanha e de Dubai expressaram sua disposição em cooperar com o mercado sírio de ações.
Durante o encontro, o diretor do Departamento de Investimentos da Síria apresentou as oportunidades de investimento no país, com destaque para o setor eletrônico, a indústria de motores, a internet, hospitais, equipamentos hospitalares e as indústrias petroquímicas.
Na Conferência, o presidente do Banco Central da Síria, Adib Mayaleh, revelou a intenção das autoridades monetárias do país de desatrelar a moeda síria do dólar. Mayaleh justifica a ação como uma tentativa de proteger a libra síria das flutuações da moeda norte-americana.
*Tradução de Gabriel Pomerancblum