São Paulo – Uma das principais semanas de moda da América Latina, a São Paulo Fashion Week, que terminou semana passada, em São Paulo, gerou US$ 267 mil em negócios com os 21 compradores internacionais que participaram do evento. Os importadores vieram da Alemanha, França, Estados Unidos, Egito, Emirados Árabes e Espanha.
Os compradores vieram a convite do Texbrasil, Programa de incentivo às exportações desenvolvido pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
Durante a semana de moda, além de eles terem assistido aos desfiles, visitaram os principais showrooms de moda da cidade, como Clube de Estilo, Galeria, Conceito, Casa Moda, Maria Eugênia e Contemporâneo. Foram nessas visitas que os importadores tiveram a oportunidade de conhecer os produtos brasileiros e fazerem seus pedidos.
De acordo com o diretor-executivo do Texbrasil, Rafael Cervone Netto, a vinda desses importadores foi de extrema importância para aumentar as exportações brasileiras de moda, que de janeiro a maio renderam US$ 465 milhões, o que representou uma queda de 37% em relação ao mesmo período do ano passado.
Entre os compradores que devem fechar negócios após a visita ao Brasil está Shaden Jayousi, da Professionelle Boutique, de Dubai, que procura roupas de moda festa e acessórios. As peças do estilista brasileiro Lorenzo Merlino agradaram Shaden, que ficou de retomar contato. Já o representante da empresa angolana Luxangola, Igor Paparoto, fechou pedidos com as marcas Reinaldo Lourenço, Osklen, Glória Coelho, Carlota Joakina e Iódice.
Do Egito, vieram representantes da empresa Ego, segunda maior loja de departamentos especializada em artigos de luxo do país. Essa é a primeira vez que eles vêm ao Brasil. Entre as marcas internacionais que a Ego já representa estão Roberto Cavalli, Armani e Julian McDonald.
“A vinda desses compradores é de extrema importância para entendermos a base de consumo do Egito e, principalmente, dos países do Norte da África, do qual ele funciona como porta de entrada”, disse Netto, em nota divulgada pela Abit.
A compradora da França, Tâmara Zehil, da Golfe Buying Office, já importa do Brasil roupas masculinas e femininas. As peças que mais agradam os franceses, segundo ela, são as frescas e coloridas. Outra empresa que fechou pedidos foi a Juju Showroom, de Nova York. As marcas brasileiras que vão ser exportadas são: Neon, Juliana Jabour e Carlota Joakina.

