São Paulo – O Sudão do Sul se tornou nesta quarta-feira (18) o 188º país-membro do Fundo Monetário Internacional (FMI). A partir de agora o mais novo país, que se tornou independente do Sudão em julho de 2011, terá acesso a empréstimos e receberá assessoria de técnicos da instituição para estabelecer as bases da sua economia e administrar seus recursos.
Em nota divulgada pelo Fundo, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde afirmou que "está feliz" por ter o país como novo membro, mas alertou: "O Sudão do Sul está frente a enormes desafios e o FMI fará o seu melhor para ajudar o país a criar as bases para a estabilidade econômica e o crescimento no período [que virá] à frente", afirmou.
A partir de agora, o FMI oferecerá assistência técnica e treinamento para as autoridades econômicas do Sudão do Sul, irá se reunir com os funcionários que comandam a política monetária para ajudá-los no gerenciamento de recursos públicos, na arrecadação de impostos, na política de câmbio, na administração das receitas do petróleo, na elaboração de estatísticas e no estabelecimento do seu Banco Central.
Além disso, o país deverá receber uma doação de US$ 11 milhões de outros países-membros do FMI. A maior parte das doações deverá vir da Europa. A cota inicial de empréstimo a que o Sudão do Sul tem direito é de US$ 189,3 milhões.

