O Brasil exportou 506 mil sacas de 60 quilos do grão entre janeiro e maio de 2023. O volume representou crescimento de 50,2% frente aos embarques de 2022.
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Executivos do Brasil e exterior falaram de oportunidades para produtores e industriais do setor do café. Para eles, futuro está em explorar potencial de outros produtos que também levem cafeína. Itens vão de energéticos a cosméticos.
O grão foi um dos 15 produtos do agronegócio brasileiro mais exportados aos países árabes em 2022. Do grupo, o café foi o item com maior valorização, sendo negociado 88% acima do preço de 2021.
O Brasil exportou menor volume aos árabes e teve queda na receita dos embarques entre julho de 2021 e junho deste ano. O ciclo foi de menor produção, mas o bloco árabe também perdeu participação.
Em 2021, o volume embarcado aos árabes e outros blocos importantes teve queda. Já a produção para este ano deve apresentar crescimento.
O cupping, degustação profissional de cafés, foi organizada pela Embaixada do Brasil em Riad, Arábia Saudita. Evento ocorreu durante a Exposição Internacional do Chocolate e Café na capital do país do Golfo.
Desempenho reflete elevados níveis das cotações internacionais e do câmbio. Volume registra queda por causa de gargalos logísticos.
No volume total, os embarques recuaram 25% ante agosto de 2020. O Cecafé informou que a principal razão da queda é continuidade dos gargalos logísticos no transporte marítimo global.
Em julho, a exportação brasileira de café caiu 13% frente ao mesmo mês do ano passado. Entidade do setor informou que há entraves como o encarecimento de fretes, cancelamento de bookings e disputa por contêineres.
Dois traders sauditas tiveram encontro virtual com representantes do Mapa, Cecafé e da BSCA. Os brasileiros convidaram os compradores árabes para visitar as lavouras locais no próximo ano.
O volume comprado pelo bloco no primeiro quadrimestre deste ano foi de 678 mil sacas de 60 quilos do produto brasileiro.
No primeiro trimestre deste ano o Brasil exportou 37% mais café aos árabes. Além dos grãos verdes, crus, países têm demandado mais produto solúvel.
O Cecafé quer repetir o trabalho de marketing que vem fazendo na China, mas dessa vez o foco é a Arábia Saudita. Em parceria com o governo federal, a instituição articula participar de feiras e rodada de negócios no segundo semestre deste ano.
Bloco árabe importou 19,2% a mais do produto brasileiro em 2020, frente a 2019. Maiores destaques estão no Norte da África. A Argélia, sozinha, comprou 310% mais café do Brasil no último ano.