Fornecedores brasileiros podem se beneficiar de decreto do governo egípcio, que prevê tarifa zero para alguns laticínios, além dos já isentos pelo acordo de livre comércio Mercosul-Egito. Mercado do Egito foi aberto para produtos do Brasil em 2019 e tem consumo em elevação.
mercosul-egito
ApexBrasil realizou estudo sobre o setor e viu oportunidades de crescimento, como a taxa de importação menor que a dos concorrentes. Mercado do Egito foi aberto para gengibre do Brasil em 2021.
Uma das líderes de mercado no setor agrícola egípcio, a Pyramids for Agro-Industries pretende começar a exportar ao Brasil. Portfólio de produtos da empresa inclui laranja, limão, tangerina, romã, toranja, cebola, batata doce, morango, alho, entre outros.
Comitê do acordo de livre comércio deve se reunir em setembro e uma das pautas pode ser a aceleração da queda de tarifas. Como porta-voz das empresas brasileiras, CNI vai propor a discussão, além da revisão das regras de origem para veículos e autopeças.
Nashwa Bakr assumiu o posto de cônsul comercial do Egito em São Paulo em fevereiro. Ela falou à ANBA sobre sua carreira, primeiras impressões do Brasil e planos para estreitar os laços comerciais entre os países.
Laranjas do Egito tiveram o mercado brasileiro aberto em maio do ano passado e as importações estão ocorrendo, trazendo mais alternativas aos consumidores locais.
Instituição fez parceria com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) e disponibiliza o documento em São Paulo e em Itajaí desde o início de fevereiro. Ele serve para que o produto tenha isenção ou redução de tarifas na exportação a países com os quais o Brasil tem acordos de livre comércio.
O professor doutor em Direito Internacional Marcus Salles falou sobre o Mercosul e seus acordos de livre comércio, a relação do bloco regional com os países árabes, o acordo Mercosul-Egito, a atuação diante da pandemia de coronavírus, entre outros assuntos.
A entrada em vigor do tratado de livre comércio completa dois anos em setembro, com as trocas comerciais ainda abaixo de níveis satisfatórios. É preciso avançar para novos produtos e mais volume, segundo o diretor geral de Acordos de Comércio Bilaterais do Ministério do Comércio e Indústria do Egito, Michael Gamal Kaddes.